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Por muito tempo
Eu vou me
Eu vou me
Lembrar
Destas
Ternas
Conversas
Na beira
Da praia
Sempre
Ao anoitecer.
Das trocas
De olhares
Vorazes,
Nem um pouco
Fugazes,
Destas
Ternas
Conversas
Na beira
Da praia
Sempre
Ao anoitecer.
Das trocas
De olhares
Vorazes,
Nem um pouco
Fugazes,
Que vão
Permanecer.
E algum dia,
Estas
Lembranças
Serão
Meros detalhes
De um quadro
Já desbotado,
Que mesmo
E algum dia,
Estas
Lembranças
Serão
Meros detalhes
De um quadro
Já desbotado,
Que mesmo
Sem querer,
Vou me esquecer.
Vou me esquecer.
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neli araujo
2009
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4 comentários:
Que poema mais lindo!!!
Que bom que o dividiu conosco...
bjs
Oi, Nely!
"Notivagando" e lendo seu Blog.
Triste, mas muito bonita, talvez
melancólica...
Beijos
Que lixem as lembranças desbotadas, que se lixem os frutos comidos, engolidos e expelidos... Não falta aí fruta fresca... ah ah ah ... mortinha por ser comida, ali a provocar-nos... ah ah ah
Mais veijios ao cubo
Bóra lá gente, a animar, que de tristezas não se vive, morre-se lentamente. E isso nunca! Vale mais um salto no escuro, nem que se parta uma perna, que passinhos titubeantes numa certeza morna, parola, idiota. Bóra lá a saltar!!! Mas leva sempre um guarda-chuvita para amparar a queda... ah ah ah
Mais uma tonelada de veijios
Amigas,
Vocês são lindas, e me alegram o coração!
beijo carinhoso,
Neli
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